Representantes pontenovenses da Frente Brasil Popular promoveram ato contra o presidente Jair Bolsonaro/sem partido, a partir das 9h desta terça-feira (7/9), nas imediações do Pontilhão de Ferro sobre o rio Piranga.
No ato, carro de som, faixas, cartazes, bateria, charanga e palavra de ordem a partir do apelo do “Fora Bolsonaro”. Exibiram-se cruzes simbolizando as mortes provocadas pela Covid-19 e a perda de direitos sociais.
Paulo Roberto Santos/agente de pastoral e dirigente do PT disse que o tema foi “Vida em primeiro lugar”, seguindo a agenda do 27º Grito dos Excluídos e Excluídas, “na defesa da vida, da luta por participação popular, saúde, comida, moradia, trabalho e renda. Damos ainda um viva ao SUS”.
Frisou Paulo Roberto: “O número de excluídos só está aumentando no Brasil. São mais de 20 milhões de pessoas passando fome. Pessoas que não podem mais andar de carro por causa da gasolina cara e não têm como comer a carne cara. Temos que protestar contra a exclusão. Se o Governo tivesse comprado vacina em tempo, não teriam morrido tantas pessoas.”
O ex-prefeito e vereador Guto Malta/PT disse o seguinte: "Este movimento, em defesa da democracia, pela vida, pela dignidade das pessoas, presta homenagem póstuma às quase 600 mil pessoas mortas nesta pandemia."
Pedrinho Catarino, da Pastotal Afro, arrematou: “Temos que lutar contra todo tipo de opressão. Não podemos mais viver sem trabalho e comida na mesa. Viva o 7 de Setembro como liberdade para todos e pela democracia sem rasgar a Constituição Federal.”
Carminha Santos, do Diretório do PT pontenovense, continuou: “Estamos fazendo protesto contra o governo que está levando o povo à miséria e ao desemprego. É uma forma de mostrar que Ponte Nova tem pessoas preocupadas com a situação do nosso país.”
Gilmar de Souza Pinto, da Federação Nacional dos Urbanísticos, deixou sua mensagem. “O povo brasileiro está sofrendo demais, as coisas encarecendo muito. Famílias se queimam em casa, pois estão utilizando álcool para esquentar comida, com a falta de dinheiro para comprar o gás de cozinha.”
O professor Gilson José de Oliveira acrescentou: “É uma data que marca a Independência do Brasil com relação a Portugal, mas a conquista é da verdadeira independência defendida todo dia.”
Integrante do Movimento dos Atingidos por Barragens/MAB, Lina Anchieta falou a esta FOLHA: “Estamos insatisfeitos com o Governo Jair Bolsonaro e as medidas que estão sendo tomadas contra o povo brasileiro. A forma com que ele tem lidado com a pandemia. Neste momento, o de que mais precisamos é da vacina”.